Considerado como um dos maiores festivais de música nativista do sul do País, inclusive pelos críticos gaúchos que acompanham os grandes festivais nativistas do Rio Grande do Sul, como a Califórnia da Canção, a Tertúlia, o Carijo da Canção Nativa e outros, a Sapecada da Canção Nativa, da XXIV Festa Nacional do Pinhão, inicia nesta segunda-feira (04/06), com a fase eliminatória e terça-feira (05/06), com a final a partir das 21h30, no Palco Nativista. Conheça os grandes campeões da Sapecada da Canção Nativa, nos 19 anos de realização:
Neto Fagundes, em 1993, na 1ª Sapecada, com a toada “Quero Quero, Gralha Azul”. João de Almeida Neto, 2ª Sapecada em 1994, com “Milonga da Coragem”. Elton Saldanha, na 3ª Sapecada da Canção Nativa, em 1995, venceu com a milonga “Canta Catarina”. Léo Almeida, em 1996, na 4ª Sapecada, foi o vencedor com a milonga “Tropeiros”. Chico Sarat, foi o campeão da 5ª Sapecada da Canção Nativa em 1997, com mais uma milonga, “Das Velhas Casas”. Ernesto Fagundes e Neto Fagundes, venceram a 6ª Sapecada, em 1998, com a canção “A Tragédia do Caveiras”. Luiz Marenco, foi 1º lugar na 7ª Sapecada da Canção Nativa em 1999, defendendo a milonga “Camperiando”. Luiz Marenco, venceu também a 8ª Sapecada no ano 2000, com “Silêncio e Luz”, outra milonga. Luiz Carlos Borges, foi o campeão da 9ª Sapecada em 2001 com “Encontro com a Milonga”. Elton Saldanha, na 10ª Sapecada da Canção Nativa, em 2002, foi o campeão com a vaneirinha “Herdeiro do Contestado”, vencendo pela segunda vez uma Sapecada (a primeira foi em 95), igualando-se até então a Luiz Marenco, que havia vencido em 99 e 2000 e Neto Fagundes, em 93 e 98. César Oliveira, foi o campeão da 11ª Sapecada, em 2003, com a chamarrita “Apaysanado”. A chacarera “Carreira de Campo”, interpretação de Angelo Franco e Piriska Grecco, foi a grande vencedora da 12ª Sapecada da Canção Nativa em 2004.
Em 2005, Luiz Marenco, sagrou-se tri-campeão na 13ª Sapecada, ao vencer o festival com a milonga “Contigo Me Vou de Tiro”, ultrapassando os bi-campeõs Elton Saldanha e Neto Fagundes. Joca Martins, em 2006, foi o vencedor da 14ª Sapecada da Canção Nativa, com a milonga “Estória de Laços”. Em 2007, o 1º lugar da 15ª Sapecada da Canção Nativa, coube a Jairo “Lambari” Fernandes, que defendeu a milonga “Romance de Quem Aprende”. Mais uma milonga venceu a 16ª Sapecada em 2008: “Um Certo Galpão de Pedra”, interpretada por Raniére Spohr e A.Teixeira. Em 2009, “Milonga Para Cantar Querência”, venceu a 17ª Sapecada, com interpretação de Lizandro Amaral, Luiz Marenco e Índio Ribeiro. “Até o Fim dos Meus Dias”, outra milonga interpretada por Ranieri Spohr, em 2010, venceu a 18ª Sapecada daquele ano. E no ano passado (2011), confirmando o predomínio das milongas na Sapecada da Canção Nativa, outra milonga “O Primeiro Canto” venceu a 19ª Edição com interpretação de Luis Marenco, que se tornaria pentacampeão do festival. Luiz Marenco, o Rei da Sapecada – Ao interpretar em 2011 na 19ª edição da Sapecada da Canção Nativa, a milonga “O Primeiro Canto”, Luiz Marenco estava estabelecendo um marco histórico no Festival nativista. Ele é o único que venceu cinco edições da Sapecada. A primeira vitória foi em 1999 na 7ª Sapecada com a milonga “Camperiando”. No ano seguinte, 2000, voltou a vencer com outra milonga,“Silêncio e Luz”. Em 2005, na 13ª Sapecada, tornou-se tri-campeão com mais uma milonga, “Contigo Me Vou de Tiro”. Em 2009, na 17ª Sapecada da Canção Nativa, chegou à quarta vitória com a “Milonga Para Cantar Querência”. E no ano passado (2011), coroando essa trajetória de campeão das Sapecadas, estabeleceu a quinta vitória com mais uma milonga “O Primeiro Canto”.
A Sapecada foi considerado o melhor festival de música nativista do Conesul em 1995. Em 1997, recebeu o “Troféu Vitória”, no Teatro São Pedro em Porto Alegre, como destaque nos festivais de musica nativa, só concedido até então aos festivais do Rio Grande do Sul.
No palco da Sapecada, já estiveram nomes consagrados como Neto Fagundes, Elton Saldanha, João de Almeida Neto, Daniel Torres, Luiz Carlos Borges, Chico Sarat, Léo Almeida, Luiz Marenco, Leonel Gomes, Cesar Oliveira e muitos outros, além de músicos e compositores de renome, entre os quais, Nenito Sarturi, Mauro Moraes, Pedro Guerra, Talo Pereyra, Marcelo Caminha, Antonio Augusto Fagundes, Mário Barbará, Hércules Greco e outros.
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