O Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville terá um novo espaço qualificado. O Palacete Niemeyer, no centro de Joinville, será a nova sede da equipe técnica, administrativa e de parte do acervo. O local, que abrigava a Universidade Aberta do Brasil, foi cedido pelo Banco do Brasil.A coordenação do Museu Arqueológico Sambaqui, a Fundação Cultural, o Banco do Brasil e a Prefeitura de Joinville assinaram nesta terça-feira (19/6), em solenidade no Palacete Niemeyer, o termo de comodato para utilização da nova sede do Museu de Sambaqui, além de fazer a entrega oficial do novo espaço à comunidade.
Durante o evento, o prefeito Carlito Merss ressaltou a importância do acolhimento adequado à população, da conservação das peças e da salvaguarda do museu. “Ainda seremos conhecidos como Cidade dos Sambaquis”, disse. Para a superintendente do Banco do Brasil, Marilene Parise, a parceria viabilizará a instalação de um centro cultural na unidade. “Tivemos a responsabilidade de olhar ao nosso entorno. Todos os dias, eu abria a janela e repetia que queria um destino adequado ao palacete”, contou. As mudanças para o novo local iniciaram na segunda-feira (18/6) e continuarão durante toda a semana. Provisoriamente, o antigo espaço do Museu de Sambaqui não será utilizado, em virtude das constantes enchentes que danificaram a edificação desde sua inauguração, há 40 anos.
História do Masj
Criado em 1963 com a compra da coleção arqueológica com mais de 12 mil peças, pertencentes a Guilherme Tibuirtius, o Museu Arqueológico de Sambaqui possui um relevante material remanescente de populações pré-coloniais. A inauguração do espaço se deu em 1972, e já nos primeiros 12 meses o Museu de Sambaqui sofreu sua primeira enchente, há 40 anos. Além disso, o espaço projetado inicialmente para comportar 4 funcionários já possui mais de 20 profissionais em seu corpo técnico. Agora, em junho de 2012, o Museu Arqueológico de Sambaqui ganha um novo espaço qualificado, amplo e com ligações históricas com a cidade.
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