O futuro do turismo em Santa Catarina está em discussão. De
um lado, o Conselho Estadual. Do outro, o governo. Membros da entidade
estiveram reunidos em Florianópolis e decidiram manifestar a preocupação à
população catarinense. Para os integrantes, a atuação nas decisões precisa ser
mais respeitado.
Carta aberta do turismo catarinense
O Conselho Estadual de Turismo de Santa Catarina visando
ampliar à conscientização a respeito do potencial que o setor representa no Estado, lança o presente
documento para a sociedade catarinense.
O setor gera R$ 14,8 bilhões em receita, o que representa
12,5% do PIB catarinense, segundo pesquisa com metodologia da Oxford * (2009). O setor emprega
formalmente 510.000 catarinenses, o que significa 11,9% do total de postos de trabalho do
Estado. A rica diversidade de paisagens e culturas de Santa Catarina é o principal diferencial que lhe
gera oportunidades de crescimento para o setor. O Estado se destaca no turismo de negócios &
eventos, esportivo, religioso, ecoturismo, turismo de aventura, rural, termal, sol e praia, e outros.
Tem potencial ainda, para se tornar líder no Turismo Náutico, segundo a FGV** (2011). Santa Catarina é
o 3º Estado em fluxo turístico internacional, segundo a pesquisa Ibobe/Ministério do
Turismo (2011). Ocupa ainda o 4º lugar no ranking dos Estados com maior número de eventos
internacionais. Sendo eleito nos últimos seis anos o melhor estado para se fazer turismo, pelos leitores da
Revista Viagem****(2012).
Visto que o crescimento do Turismo é uma tendência mundial,
o Conselho Estadual de Turismo ntende que não é possível adotar atitudes acomodadas que nos
façam retroceder.
As principais solicitações do Conselho Estadual de Turismo
de Santa Catarina são:
1) Que o Conselho Estadual de Turismo seja respeitado e
consultado quanto às demandas elacionadas ao turismo catarinense;
2) Alinhamento de propostas públicas e privadas para o
setor;
3) Resposta ao Manifesto do Turismo 2012-2013 entregue pelo
Conselho Estadual De Turismo pessoalmente ao Governador de Santa Catarina;
4) Manutenção da SANTUR como órgão oficial do turismo de
Santa Catarina;
5) Que o cargo de secretario de turismo e presidente da
SANTUR sejam ocupados por profissional ligado à área do turismo.
Florianópolis, 05 de dezembro de 2012.
Conselho Estadual de Turismo de Santa Catarina.
Na região Sul de SC o pleito é mais atenção ao Aeroporto Regional Sul
Na região Sul, o setor tem como principal entrave o atraso no funcionamento
do Aeroporto Regional Sul Humberto Ghizzo Bortoluzzi, em Jaguaruna. O
presidente do Conventioun & Visitors Bureau, Ivan Cardoso, destacam que as
belas naturais compensam o esforço do turista de chegar aqui, mas o turismo
regional esbarra nas dificuldades da infraestrutura logística. “Nós divulgamos, temos agências com muitas pessoas com
vontade de vir para cá, mas estrada fica muito difícil. Se ficarmos sem o
aeroporto, nós vamos perder mais uma vez”, declara Ivan.
Na relação de cinco reivindicações do conselho, está a
preocupação com a possível extinção da Santur e o pedido de que os cargos de
secretário de turismo do estado e de presidente da Santur sejam ocupados por
profissionais ligados à área. Ivan avalia que a participação do conselho deveria ser mais
atuante no governo. “É preciso que o governo respeite o conselho, nós vivemos o
dia a dia do turismo e precisamos que o estado acredite verdadeiramente no
setor”, salienta. A área é responsável pela geração de R$ 14,8 bilhões em
receita, representando 12,5% do PIB catarinense, além de empregar formalmente
510 mil pessoas, o que corresponde a 11,9% do total de postos de trabalho no
estado.
Outra licitação do aeroporto terá que ser lançada
Fundamental para alavancar o turismo, o Aeroporto Regional
Sul, em Jaguaruna, deve demorar um pouco mais para começar a receber voos. Isso
era previsto para meados do próximo ano, porém, a licitação para contratar uma
empresa para tocar a administração foi cancelada esta semana, como o Notisul
publicou com exclusividade na edição desta sexta-feira.
O Tribunal de Contas do Estado fez questionamentos e
discordou de pontos que, se ajustados, poderiam dificultar o interesse de
empresas. Por isso, o governo decidiu pelo cancelamento do processo. Agora, o foco é avaliar as alternativas e lançar um novo
edital o quanto antes. Estuda-se ou assumir a administração por inteiro (e
depois terceirizar o que for possível) ou fazer uma concessão total do
aeroporto à iniciativa privada.
(Fonte: CERETUR – Representações, Operadora, Projetos.- “DESTINOS E ROTEIROS INTEGRADOS”- EDUCACIONAL DE TURISMO ESTUDANTIL. “EDUCANTUR” - Jornal Notisul: Eduardo Zabot)
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