.jpg)
Para o prefeito de Itapema, Sabino Bussanello, a criação do Parque Ecológico das Capivaras tem dois principais objetivos: o primeiro de ajudar a preservar a fauna e a flora do local; o segundo é criar uma forma de integração entre a natureza a comunidade local. “Pensamos o crescimento de Itapema ao mesmo tempo em que preservamos o que já existe. O desenvolvimento sustentável é possível quando executamos projetos bem elaborados como o Parque Ecológico das Capivaras”, explica.
Entenda o caso
Em 2004, o Ministério Público e o Poder Executivo Municipal de Itapema ingressaram com uma Ação Civil Pública
contra os proprietários do imóvel, para que os mesmos implantassem o Loteamento
Royal Park, aprovado na área em questão com todas as obras de infraestrutura
necessária aos 268 lotes, como vias, calçadas e iluminação. A decisão da Ação
Civil Pública veio em 26 de agosto de 2009, que determinou aos loteadores e ao
Poder Executivo Municipal a implantação do loteamento sob pena de multa.
Diante da imposição legal, os proprietários manifestaram seu interesse em
desconstituir o loteamento, proposta aceita pela municipalidade, mediante as
seguintes condições: pagamento de todos os impostos pendentes sobre o imóvel
(aproximadamente R$ 6 milhões pagos ainda no ano de 2010) e pagamentos vincendos
em dia; unificação de todas as áreas públicas do loteamento para a criação de
uma reserva municipal ambiental; transferência ao município de área de 11.000
metros quadrados com testada na Avenida Nereu Ramos para implantação do Parque
das Capivaras; obra urbanística na Avenida Nereu Ramos, com implantação do
passeio público e ciclovia. Segundo o procurador Geral de Itapema,
André Bevilaqua, somente foi possível chegar ao consenso devido ao empenho,
dedicação e bom senso de todos os envolvidos. “Principalmente do Poder
Judiciário que foi fundamental na conciliação, homologando o acordo em
23/09/2011”, explica.
Para o superintendente da FAACI, Juaci dos Amaral, a demora, o acirramento
dos debates e as dificuldades nas negociações permitiram que fosse elaborado um
acordo que considerou todos os aspectos legais, levando em conta os apontamentos
apresentados nos estudos ambientais e florestais do local. Já o secretário de Finanças, Eduardo Schuster Bueno, confirma que hoje não
há pendências tributárias em relação ao imóvel. “Os impostos arrecadados vieram
na hora certa”, completa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário