A abertura da exposição Caixas de Fósforos iniciou na terça-feira (17), às 20h30min na Casa de Pedra do Museu. A exposição é de caráter temporário, ficará aberta para visitação até o dia 21 de outubro de 2012. A entrada é gratuita a todos os visitantes. Informações no telefone (48) 3466 5600 - (48) 3466 5600 ou no e-mail:
museuaoarlivre@unibave.net
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Xilo fala sobre Zézinho Dalsasso
O colecionador José Dalsasso possuía uma livraria a décadas localizada no centro de Orleans. O professor e comunicador de rádio José Valdir Bússulo, o Xilo, afirma que Zézinho Dalsasso colecionava vários artefatos. “Colecionava tudo! Desde selos, caixas de fósforos, revistas, recortes de revistas sobre times da época, em especial o do Fluminense, seu time do coração. Além disso, taxidermista, o único empalhador de animais aqui da região”, relembra Xilo. Zézinho Dalsasso era uma pessoa eclética. “Adorava ler e era um ótimo musicista. Tocava a gaita de boca que deixava todos maravilhados com tamanha inteligência. Um verdadeiro Orleanense e amante da cultura” finaliza Xilo Bússulo.
Orleans e suas atrações turísticas
Museu ao ar livre
O Museu ao Ar Livre de Orleans, constitui hoje um referencial da cultura orleanense e da região sul do estado, pela importância de seu acervo, que na verdade resgata todas as fases da colonização. Idealizado em 1974 pelo Pe. João Leonir Dall´Alba, do Seminário São José, por ocasião da catastrófica enchente de 23 de março daquele ano. A destruição causada pela enchente inviabilizou a maior parte das indústrias rurais que ainda funcionavam movidas à força hidráulica e animal. A reconstrução daquelas unidades, engenhos, atafonas e serrarias, ocorreria com base em recursos de um outro estágio tecnológico – a energia elétrica. Pouco sobraria, como na verdade ocorreu, daquelas unidades tradicionais movidas a boi, ou por rodas d´água alimentadas pelos açudes. Havia necessidade de uma ação imediata e de certa envergadura. O que realmente aconteceu. Foi inaugurado a 30 de agosto de 1980.
Acham-se instaladas no Museu as seguintes unidades: salão comunitário, capela, engenho de farinha de mandioca, estrebaria, casa do colono, cantina de vinho, galpão dos meios de transporte, engenho de açúcar, alambique, olaria, serraria, marcenaria, oficinas artesanais, atafona para moagem de milho, descascador de arroz, moagem de cereais, ferraria, monjolo simples e monjolo de quatro pilões. Os engenhos são movidos por rodas d´água alimentadas por um belo açude e por tração animal. No processo de construção do museu esteve sempre presente a preocupação de respeitar as técnicas construtivas tradicionais. A distribuição das unidades foi feita de modo a permitir uma visitação proveitosa e uma boa visualização do conjunto.
Nem tudo foi doado, como nem tudo foi comprado. A verdade é que a soma dos esforços, a captação de recursos e o enorme volume de peças conseguidas por doação permitiram a concretização deste empreendimento que é ainda hoje único na América Latina, e um dos raros existentes no mundo. A compra de engenhos se fez necessária porque o objetivo era, acima de tudo, instalar no museu unidades que funcionassem, como de fato vem ocorrendo até os nossos dias com ligeiros reparos. Foram plantadas espécies já ameaçadas de extinção que fazem parte de nossa flora. Arvores frutíferas e bastante flores são facilmente encontradas na área, nas respectivas épocas de produção.
Esculturas do Paredão
Também tem a mão do Pe. João Leonir Dall´Alba a concretização das esculturas feitas no paredão de passagem da estrada de ferro margeando o Rio Tubarão, no centro da cidade. Foram conseguidos recursos de áreas governamentais para pagamento dos trabalhos profissionais ali executados. Pelo escultor orleanense José Fernandes, o “Zé Diabo”, foram gravados naquela encosta belíssimos painéis representativos de passagens bíblicas. Trata-se de um conjunto de muita beleza e arte com visitação permanente de bom número de viajantes, estudantes e turistas. É alvo também de excelentes reportagens nos jornais, revistas e televisões. Trata-se de uma interessante obra que projeta Orleans no cenário cultural , turístico nacional e sul americano.
Igreja Matriz Santa Otília
Janela Furada
O município é contornado no lado Oeste pela Serra Geral , despontando na parte norte, no limite inter municipal com Bom Jardim da Serra e Urubici, mas em território Orleanense o famoso Morro da Igreja, com 1822 metros de altitude, Pico mais alto do Estado de Santa Catarina. No local se acha instalada a torre de controle aéreo do Sindacta que norteia os vôos em toda a região Sul do País. Nas imediações do Morro da Igreja, ainda em território Orleanense, próximo ao limite norte com Grão Pará se acha uma das mais importantes obras da natureza e cercada de mistérios e lendas conforme descrito abaixo:
"Sobre esses dois belíssimos acidentes geográficos: Morro da Igreja e Janela Furada existem, há mais de 3 séculos muitas lendas e até mesmo registros oficiais sobre a existência de mina de prata ou de um provável Tesouro nas imediações onde os padres Jesuítas teriam depositado grande grandes quantidade de peças em ouro, prata e pedras preciosas." O livro O TESOURO DO MORRO DA IGREJA, editado pelo Pe. João Leonir Dall´Alba em 1994, transcreve além de depoimentos de pessoas que se envolveram em buscas e delas tiveram conhecimento, e documentos oficiais de mais de 200 anos.
O município é contornado no lado Oeste pela Serra Geral , despontando na parte norte, no limite inter municipal com Bom Jardim da Serra e Urubici, mas em território Orleanense o famoso Morro da Igreja, com 1822 metros de altitude, Pico mais alto do Estado de Santa Catarina. No local se acha instalada a torre de controle aéreo do Sindacta que norteia os vôos em toda a região Sul do País. Nas imediações do Morro da Igreja, ainda em território Orleanense, próximo ao limite norte com Grão Pará se acha uma das mais importantes obras da natureza e cercada de mistérios e lendas conforme descrito abaixo:
"Sobre esses dois belíssimos acidentes geográficos: Morro da Igreja e Janela Furada existem, há mais de 3 séculos muitas lendas e até mesmo registros oficiais sobre a existência de mina de prata ou de um provável Tesouro nas imediações onde os padres Jesuítas teriam depositado grande grandes quantidade de peças em ouro, prata e pedras preciosas." O livro O TESOURO DO MORRO DA IGREJA, editado pelo Pe. João Leonir Dall´Alba em 1994, transcreve além de depoimentos de pessoas que se envolveram em buscas e delas tiveram conhecimento, e documentos oficiais de mais de 200 anos.
Fonte/texto: Unibave/Adriano Ghellere – Jornalismo Guarujá/ PMO
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