sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Pousada Morro do Forte, em Paraty (RJ): astral da melhor qualidade

Esta pousada, parecendo estar à luz de velas, fica escondida por trás de jardins e árvores floridas, a 200 m da praia do Pontal, em Paraty (RJ). Oferece uma vista deslumbrante para Paraty, além de uma piscina com terraço. Os quartos aconchegantes da Pousada Morro do Forte possuem uma decoração rústica, com tijolos vermelhos e tetos com painéis de madeira. Todos estão equipados com ar-condicionado, televisão e frigobar, e oferecem vista panorâmica para a cidade.
Na pousada Morro do Forte, você poderá fretar um veleiro e explorar Paraty por mar. Você também pode relaxar com uma bebida nos jardins da propriedade, bem como observar o pôr-do-sol de Paraty. Além disso, o acesso grauito à internet sem fio (Wi-Fi) está disponível nas áreas comuns, para sua comodidade. Desfrute também do café-da-manhã caseiro, com pães frescos, queijo, mel e ovos. Ele é servido diariamente na varanda do hotel, que oferece uma vista muito bonita para o cais.

Pré-Carnaval agita a cidade

A partir do dia 31 de janeiro, Paraty entra em clima de carnaval com os blocos, bonecões e banda Santa Cecília divertindo turistas e moradores.        

Decoração carnavalesca com máscaras de papel machê ilustra Paraty 

Para celebrar o Carnaval, a Prefeitura de Paraty vai decorar a cidade com máscaras de papel machê desenvolvidas pelo CELAVI (Centro Ecológico e Artístico Leonardo da Vinci).
Símbolo de diversos significados e interpretações, a máscara surge no Carnaval como um elemento mágico, misterioso e lúdico. Utilizada desde a antiguidade como forma de espantar demônios, liberar pensamentos amargos e ocultar identidades, ela carrega consigo um espírito libertador. Quem usa uma máscara se sente protegido do mundo exterior e aberto a novas possibilidades, o que faz dela o símbolo perfeito para essa época do ano.
Para a ocasião, as máscaras serão muito coloridas e ornamentadas com chita, tecido popular estampado em cores vivas. A ideia é trazer aos foliões uma atmosfera brincalhona e elétrica, que inspire a diversão. As várias expressões mostradas no conjunto exposto pela cidade têm o intuito de despertar sentimentos diversificados nas crianças e nos adultos, para tornar o Carnaval um momento ainda mais alegre e festivo. O CELAVI (Centro Ecológico e Artístico Leonardo da Vinci) é uma sociedade civil com personalidade jurídica, sem fins lucrativos. Fundada em 1978 e com sede em Paraty desde 1980, seus membros trabalham desde sua criação com apresentações teatrais de bonecos, música erudita, exposições e oficinas de arte.
A principal preocupação do grupo é a promoção do desenvolvimento das artes em sua totalidade, e do desenvolvimento ecológico sustentável, com especial atenção à Mata Atlântica. Para tanto, diversas atividades são oferecidas aos membros do Centro, como aulas de capoeira, música, dança, artes plásticas e marcenaria artística. Além disso, eles promovem caminhadas ecológicas e trabalhos em hortas. Praticam o reaproveitamento de materiais e a reciclagem de seu lixo e utilizam esses itens reciclados na confecção de produtos artísticos e de vestuário, o que lhes gera renda.
 
O carnaval de 2013 em Paraty acontece entre os dias 08 a 12 de fevereiro
 
A cidade histórica de Paraty festeja o carnaval de rua, como antigamente. Todos os dias, a toda hora, é possível encontrar bonecões, mascaradinhos, fantasiados e todo tipo de gente animada brincando nas ruas. Aliás, esse é o espírito do carnaval de rua em Paraty: muita brincadeira nas ruas, de forma livre e descontraída. A folia já começa cedo em Paraty: a partir do dia 31 de janeiro o Pré-Carnaval toma conta do Centro Histórico todos os dias.Veja a Programação do Pré-Carnaval.
Atualmente, os sete blocos carnavalescos da cidade - Os Paulos, Vamos que Tô, Meninos do Pontal, Paraty do Amanhã, Acadêmicos da Patitiba, Tribo do Samba e Mangueira, são alguns dos principais responsáveis por arrastar centenas de foliões durante os quatro dias do feriado. A Banda Santa Cecília e o Bloco da Lama estão entre os destaques do calendário, que conta ainda com a presença de blocos menores, como “Os Caras de Pau”, o “Nega Maluca” e o “Bloco das Piranhas”. Seus integrantes vestem fantasias e acompanham as atrações que se apresentam pelas ruas, divertindo ainda mais o público.
Além disso, outro ponto alto da programação é a fusão entre arte, música e folia desfilada pelo “Arrastão do Jabaquara” e pelos “Assombrosos do Morro”. Seus membros confeccionam bonecos gigantes em papel machê e saem pelas ruas ao som de marchinhas de Carnaval, impressionando crianças e adultos.
Mas, o mais famoso deles é o Bloco da Lama. Sua originalidade e bizarrice tem atraído a atenção da mídia e a curiosidade do público. Criado num sábado de carnaval, há mais de vinte e um anos, por alguns amigos que banhavam-se na lama medicinal da Praia do Jabaquara e, ao se perceberem irreconhecíveis, decidiram brincar incógnitos o carnaval. No ano seguinte, um grupo maior se reuniu e saiu em bloco no Sábado de carnaval, representando uma tribo pré-histórica: enlameados da cabeça aos pés, cobertos de trapos, carregando caveiras, cipós e ossadas, aos gritos de “uga, uga, rá, rá”! O Bloco da Lama tem, a cada ano, reunido um número maior de adeptos e sua passagem no sábado de carnaval, dizem, tem a função de espantar os maus espíritos e atrair a alegria para o Carnaval de Paraty.
Famoso no mundo inteiro, o Carnaval Paratiense atrai um público bastante animado todos os anos. São foliões de várias regiões do Brasil e do exterior que buscam na pequena cidade história muita animação durante os quatro dias de evento. Além dos blocos, o carnaval terá a participação do rei momo, banda Santa Cecília, e uma matinê na tenda montada na Praça da Matriz.
 
Paraty: Mais de 400 anos de história
 
Paraty foi fundada por volta de 1600. O primeiro povoado ficava no outro lado do rio, onde se ergueu uma igreja a São Roque. Por volta de 1640 os índios que viviam onde hoje é Paraty foram expulsos e a cidade se mudou para o lugar atual. Mas agora com a nova padroeira: Nossa Senhora dos Remédios.
Paraty ganhou importância no século XIX porque servia de porto que levava o ouro de Minas Gerais para Portugal. Durante esta época de riqueza, vários sobrados começaram a ser construídos e Paraty se tornara o segundo porto mais importante do Brasil. Quando o ciclo do ouro terminou, Paraty passou a se dedicar à produção de cachaça. A melhor pinga do Brasil foi produzida aqui. E o nome da cidade acabou virando sinônimo da bebida.
Terra da Cachaça
"Vestiu uma camisa listrada e saiu por aí...
Em vez de tomar chá com torrada ele tomou Paraty."
- Assis Valente
A música é de Assis Valente, mas foi popularizada pela voz de Carmem Miranda.

Depois da cachaça, o porto de Paraty foi usado para embarcar, diretamente para Portugal, o café vindo do Vale do Paraíba. Foi outro "boom" econômico na história da cidade. Após a abolição da escravatura, em 1888, Paraty foi esquecida. A população foi reduzida a menos de um vigésimo da original. Dos 16.000 habitantes restaram apenas 600.
Em 1954 foi aberta uma estrada que ligava Paraty ao interior, pelo Vale do Paraíba. Mas só na década de 70 a cidade se recuperou. A rodovia Rio-Santos ligou Paraty aos dois maiores centros do país. E, desde então, a cidade viu surgir um ciclo de turismo que dura até os dias de hoje.
 

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