Jornalistas especializados em Turismo, associados à ABRAJET/SC – Associação dos Jornalistas de Turismo - seccional Santa Catarina, realizou a sua primeira reunião de trabalho da entidade em 2012, neste final de semana, quando da realização do III Fórum de Turismo, realizado na cidade de Fraiburgo, nos dias 9,10 e 11 de março, nas dependências do Hotel Rennar. Na oportunidade, profissionais conheceram de perto a colheita da maçã.
Os jornalistas da ABRAJET/SC estiveram oportunizando ao Trade e autoridades ligadas ao setor turístico da região, debates e discussões sobre as potencialidades e infra estruturas regionais, incluindo a importância econômica da produção da maçã, e seu significado para o turismo. “Essa foi mais uma oportunidade que a entidade ofereceu aos seus associados, de participar de um Fórum de debates sobre o turismo e conhecer in loco as potencialidades turísticas de cada região do Estado, desta feita a região da ROTA DA AMIZADE”, observou o presidente Alberto Gonçalves de Souza. Além disso, foi visitado o município de Frei Rogério, com destaque para o Museu da Paz e Sino da Paz, com a presença do único sobrevivente da Explosão das bombas de Hiroshima e Nagazaki, além de degustar a gastronomia típica do Japão, na região.
A reunião administrativa teve em sua pauta a apresentação do site da Abrajet/SC, planejamento administrativo da Entidade, Participação do Congresso Nacional da Abrajet, em Atibaia em São Paulo, e demais assuntos internos. O evento contou com a presença do presidente da Abrajet (RS), José Carlos Dávila e também recebeu propostas de novos associados, moradores e que atuam na região do Meio oeste Catarinense.
VIAGEM PARA FRAIBURGO
Os jornalistas da ABRAJET/SC estiveram oportunizando ao Trade e autoridades ligadas ao setor turístico da região, debates e discussões sobre as potencialidades e infra estruturas regionais, incluindo a importância econômica da produção da maçã, e seu significado para o turismo. “Essa foi mais uma oportunidade que a entidade ofereceu aos seus associados, de participar de um Fórum de debates sobre o turismo e conhecer in loco as potencialidades turísticas de cada região do Estado, desta feita a região da ROTA DA AMIZADE”, observou o presidente Alberto Gonçalves de Souza. Além disso, foi visitado o município de Frei Rogério, com destaque para o Museu da Paz e Sino da Paz, com a presença do único sobrevivente da Explosão das bombas de Hiroshima e Nagazaki, além de degustar a gastronomia típica do Japão, na região.
A reunião administrativa teve em sua pauta a apresentação do site da Abrajet/SC, planejamento administrativo da Entidade, Participação do Congresso Nacional da Abrajet, em Atibaia em São Paulo, e demais assuntos internos. O evento contou com a presença do presidente da Abrajet (RS), José Carlos Dávila e também recebeu propostas de novos associados, moradores e que atuam na região do Meio oeste Catarinense.
VIAGEM PARA FRAIBURGO
Jornalistas de várias partes do Estado se deslocaram para Fraiburgo, se instalando no Hotel Renar, onde, na sexta-feira (9) foram chegando durante a tarde, confraternizando com os companheiros de jornada. Após realizarem seu check-in, os profissionais foram brindados com uma recepção à base de espumante da Vínicola Krantz, de Treze Tílias. A manhã de sábado foi deixada livre para os jornalistas desfrutarem das atrações e equipamentos que o Hotel Renar proporciona e tem à disposição de seu hóspede, almoçando no local.
Os jornalistas associados a Abrajet/SC não esperavam degustar o prato típico da localidade exceto as maçãs. Mas, ao meio-dia foi servido o michuim – ovelha assada no rolete – que aguçou o paladar dos participantes do III Fórum de Turismo.
O MICHUIM
Quando os franceses vindos da Argélia se mudaram para Fraiburgo, certamente não imaginavam que a tradicional ovelha assada inteira na brasa cairia no gosto dos fraiburguenses e se tornaria o prato típico do município. Conhecido como michuim, os registros mostram que as primeiras vezes em que o prato foi preparado já comemoram mais de 50 anos. Na década de 60 a economia estava aquecida pela indústria extrativa de madeira, mas já se registrava o plantio dos primeiros pomar s de maças, o que tornnaria a Terra da Maça reconhecida nacional e internacionalmente. Impulsionado pelas novidades, o michuim passa a ser um prato oferecido pelos empresários em confraternizações especiais e durante o recebimento de visitas. Uma das primeiras pessoas que
aprendeu a preparar a tradicional ovelha assada no rolete no ano de 1964 foi o funcionário na época da Agrícola Fraiburgo Telvin Vicente, hoje com 69 anos. Inicialmente, michuim era preparado com alguns temperos existentes na época, como o sal, alho, louro, noz-moscada,
manjerona, manteiga e o conhaque a base de vinho. Porém com o passar dos anos, Vicente explica que foram acrescentados outros tipos de especiarias que viriam a somar com o sabor da carne. Outra mudança que se percebe é de que no principio, tinha-se como único acompanhamento o pão, o qual era consumido umedecido com temperos e recheado com fatias de carne, ficando parecido com sanduíche. Atualmente, o prato é consumido de acordo com o gosto de cada um, podendo ter como acompanhamento os mais diversos tipos de comidas.
Por muitas décadas, Vicente foi o assador oficial do michuim, ele conta que chegou a preparar dez unidades em uma única vez. Enquanto isso, gerações de futuros preparadores aprendiam os segredos do prato, o que contribuiria mais tarde para que a tradição fosse mantida. “O problema naquela época não era somente a preparação, a nossa dificuldade maior era na hora de assar a ovelha, pois não tínhamos esses sistemas que hoje são utilizados. Tínhamos que ficar girando o animal que estava no rolete constantemente durante cinco horas para que não queimasse”, disse.
O michuim servido aos jornalistas começou a ser preparado cedo despertando a curiosidade dos especialistas em turismo. Ao amanhecer, os assadores já estavam, com a ovelha no fogo, num ritual próprio para temperar o prato principal do almoço.
ESPORTES DE AVENTURAS E COLHEITA DE MAÇÃ ATRAEM TURISTAS A FRAIBURGO
No início da tarde, foi um dos momentos mais de descontração. Um passeio de aventura, organizado pela Casa do Turista encantou os jornalistas. A grande diversão fica por conta dos passeios no jipe Kaigang. Assim como em um safári, os jornalistas passaram por matas nativas com vestígios indígenas, árvores centenárias, “floresta assombrada”, animais, campos, nascentes de água cristalina, lagos e cascatas. A saída do Hotel, por volta das 14h30, já dava mostras de que o passeio seria espetacular. Os jornalistas se acomodaram em seus lugares no Kaigang enquanto a guia começa a contar a história de Fraiburgo, seu desenvolvimento e a mostra da localidade. A expectativa maior já começou na entrada da Casa do Turista onde atravessaram o portal da Floresta René Frey, onde os guias dão explicações sobre as principais espécies de plantas, aves e animais silvestres, como cervos, antílopes e emas do mini zoológico.
Na época da colheita das maçãs, o turista é levado a percorrer os pomares e pode saborear ali mesmo o que colheu, o que aconteceu com os jornalistas que aproveitaram para descansar junto às macieiras e colherem os frutos, após curtirem a adrenalina do passeio em trilhas radicais.
A MAÇÃ É HOJE ALAVANCA DA ECONOMIA DO MUNICÍPIO
A MAÇÃ É HOJE ALAVANCA DA ECONOMIA DO MUNICÍPIO
Os jornalistas associados a Abrajet/SC, logo após o passeio onde vivenciaram o turismo de aventura praticado em Fraiburgo, através da Casa do Turista, participaram de uma coletiva e palestra, ministrada pelo secretário de Desenvolvimento Econômico de Fraiburgo, Elói Rönnau e pelo representante da ABPM – Associação Brasileira dos Produtores de Maçã, Moisés Lopes de Albuquerque, que falaram sobre a economia do município o o histórico do avento da maçã na localidade e região.
Elói Rönnau destacou aos jornalistas que a história da maçã em Fraiburgo é recente e se confunde com a fundação de Fraiburgo, nos idos anos de 1958. Na época, final do ciclo da madeira na região do Planalto Serrano e que era um dos expoentes da economia, esses estrangeiros iniciaram conversações para estudar a possibilidade de implantação da cultura na região, no período da guerra civil da Argélia. “Em 1963, começaram a chegar as primeiras mudas que seriam dirigidas a um pomar experimental e em 1969 isso já se tonaria realidade. Naquele período a maçã era o segundo item do governo brasileiro em exportação. Em 1975 Fraiburgo já
estaria produzindo 1 milhão de toneladas da fruta e a primeira exportação somente aconteceria em 86. Hoje a produção atinge cerca de 230 mil toneladas”, informou Moisés Albuquerque.
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Fraiburgo frisou aos jornalistas presentes de que a sua Pasta possui um departamento de Turismo mas com poucos recursos, envolvendo além dele, como titular, mais dois funcionários, inclusive uma turismóloga. Esse momento serviu de mote para discussão no trabalho no turismo por parte da administração pública. Idéias, sugestões e críticas construtivas foram a tônica dessa discussão.
ASSUNTOS INTERNOS NAS DISCUSSÕES DA ABRAJET
Elói Rönnau destacou aos jornalistas que a história da maçã em Fraiburgo é recente e se confunde com a fundação de Fraiburgo, nos idos anos de 1958. Na época, final do ciclo da madeira na região do Planalto Serrano e que era um dos expoentes da economia, esses estrangeiros iniciaram conversações para estudar a possibilidade de implantação da cultura na região, no período da guerra civil da Argélia. “Em 1963, começaram a chegar as primeiras mudas que seriam dirigidas a um pomar experimental e em 1969 isso já se tonaria realidade. Naquele período a maçã era o segundo item do governo brasileiro em exportação. Em 1975 Fraiburgo já
estaria produzindo 1 milhão de toneladas da fruta e a primeira exportação somente aconteceria em 86. Hoje a produção atinge cerca de 230 mil toneladas”, informou Moisés Albuquerque.
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Fraiburgo frisou aos jornalistas presentes de que a sua Pasta possui um departamento de Turismo mas com poucos recursos, envolvendo além dele, como titular, mais dois funcionários, inclusive uma turismóloga. Esse momento serviu de mote para discussão no trabalho no turismo por parte da administração pública. Idéias, sugestões e críticas construtivas foram a tônica dessa discussão.
ASSUNTOS INTERNOS NAS DISCUSSÕES DA ABRAJET
Como é de praxe em todos os encontros da Abrajet/SC, a diretoria e associados se reuniram
para colocar em dia os assuntos inerentes a entidade e a realização do III Fórum. A abertura da reunião serviu para a apresentação do site oficial da Abrajet/SC , criado pela coordenação do Meio oeste, capitaneada por Evandro Novak. Um relato sobre as atividades realizadas pela entidade desde que assumiu a presidência, Alberto Gonçalves dos Santos conduziu a reunião que teve na mesa a presença do tesoureiro Mauro Fiúza e o secretário Carlos Agne.
Em seguida foi repassado informes sobre o Congresso Nacional que será realizado em Atibaia (SP) em agosto próximo e a viagem de representantes da Abrajet/SC que se deslocam para Recife, no final deste mês, onde acontece a reunião do Conselho de Ética da entidade nacional. Outra pauta colocada foi a redação de uma moção destinada ao prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, na tentativa de sensibilizar o mandatário para a criação de uma secretaria de Turismo no município. Essa é uma reivindicação de diversos segmentos da sociedade organizada da Capital do Carvão que já teve, em outras administrações essa pasta e que muito contribuiu para otimizar a vinda de turistas na região. Assuntos relativos a área financeira também foram abordados, além da recepção a novos proponentes a associados da Associação. Finda a reunião, os jornalistas foram liberados para as atividades que estavam sendo realizado no Hotel Rennar. Após a janta, no Apfel Bar, a música e dança tomou conta dos ambiente, agradando a todos os hóspedes que lotaram o estabelecimento neste final de semana.
VISITA NA COMUNIDADE JAPONESA DE FREI ROGÉRIO
Depois de saborearem o café da manhã e fazer o check out no Hotel Rennar, o destino dos jornalistas foi o pequeno município de Frei Rogério, ode se emocionaram ao conhecer o Museu e o Sino da Paz, na comunidade japonesa, que coloniza a localidade. Na oportunidade, a emoção tomou conta dos profissionais ao conhecer Kazumi Ogawa, sobrevivente da 2 GuerraMundial, nas explosões da Bomba Atômica em Hiroshima e Nagazaki e criador do Parque Sino da Paz.
No Museu da Paz, os jornalistas conheceram fotos e relatos da tragédia que se abateu no Japão em 1945 e assistiram um filme sobre o caso e depois debaterem o episódio. com o próprio Kazunmi Ogawa que ainda necessita de tradutor para se comunicar com quem fala o português.
GASTRONOMIA JAPONESA
Em seguida rumaram para a colônia dos japoneses de Frei Rogério onde conheceram a cultura e os hábitos desses colonizadores do município. No almoço a comida típica despertou a curiosidade de muitos dos profissionais presentes que muito conversaram sobre a influência dessa etnia no desenvolvimento de Frei Rogério. No final, na despedida os participantes receberam certificado pelapresença durante a realização do III Fórum de Turismo da Abrajet/SC.
PARQUE SINO DA PAZ
PARQUE SINO DA PAZ
Na comunidade de Núcleo Celso Ramos encontra-se também o Parque Sino da Paz, que relembra o acontecimento da bomba atômica lançada sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki na 2ª Guerra Mundial, homenageia as vítimas e seus sobreviventes de Explosões de Bombas Atômicas.
O parque localiza-se no terreno do senhor Kazumi Ogawa, um dos sobreviventes do holocausto que acabou com os sonhos e com a vida de mais de 230 mil japoneses, na maioria deles mulheres e crianças.
No parque foi construído um monumento de 28 metros de altura, suas linhas de estruturas
foram baseadas no pássaro Tsuru, que simboliza a paz para os japoneses, o monumento abriga um sino de bronze que pesa mais de 40 kilos e tem mais de 400 anos, este foi um presente do governo do Japão para o nosso país, que ganhou um local especial em Frei Rogério. Todos os anos em ocasiões especiais como no dias 06 e 09 de agosto - datas que marcaram o lançamento das bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki – é realizada a cerimônia da badalada do sino, onde a emoção toma conta dos sobreviventes da Guerra.
O parque foi inaugurado em 15 de outubro de 2002, com a presença do Secretário de Educação do Estado e da delegação da província de Nagasaki. Na cerimônia foi assinada a “Declaração da Paz” e enviada para UNESCO. O evento foi transmitido diretamente para o Japão, pela rede de televisão NHK. Em todo o mundo só existem três sinos iguais a este, um está na sede da ONU, outro na cidade de Hiroshima e um em Frei Rogério.
(Textos: Carlos Agne/ Fotos: Cida Zabel (NossoJornalSC) e Evandro Novak (Bom dia SC)
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