O Aeroporto Municipal Serafim Enoss Bertaso será fechado para operações de
pouso e decolagens entre 21 de abril e 5 de julho em razão das obras de fresagem
do pavimento – remoção e restauração completa da atual pavimentação incluindo
obras complementares a exemplo dos serviços de drenagem. A expectativa é
concluir todos os serviços em 75 dias. A decisão foi anunciada pela Administração Municipal após entendimento com
cerca de duas dezenas de entidades empresariais, classistas e comunitárias,
na quarta-feira (21/03).
De acordo com o Procurador Geral do Município Thiago Etges a interrupção
total das operações de vôo no Aeroporto representa um cenário ‘razoável’ e
‘menos problemático’ para usuários e operadoras, além de atender exigências e
recomendações da ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil. Para minimizar os
transtornos, usuários e operadoras tem 30 dias para organizar viagens conforme o
cronograma das obras programadas para iniciar em 21 de abril.
Os serviços consistem na remoção total do pavimento e na implantação de
drenagens em diversos pontos da pista. Serão executados pela Planaterra com
recursos de R$ 11,6 milhões, dos quais R$ 9 milhões são do Governo do Estado e R$ 2,6 milhão
do Município de Chapecó. A empresa montará
uma usina móvel de asfalto junto ao canteiro de obras para agilizar os serviços.
Além disso, trabalhará com dois turnos de 10 horas contínuos, a partir das 4h da
manhã. Deverá movimentar 25 toneladas de asfalto e 45 mil metros cúbicos de
terra e pedra.
Thiago Etges reiterou o entendimento de que a solução encontrada, ainda que
difícil, é a mais apropriada. Citou o caso do Afonso Pena, de Curitiba (PR). Lá,
as obras iniciaram em setembro do ano passado e devem se estender até outubro ou
novembro deste ano, paralisando 3,8 mil vôos. Os trabalhos são realizados das
24h às 4h da manhã. Além disso, no caso de Chapecó, em algum estágio das obras, as operações seriam
interrompidas, necessariamente, por pelo menos 30 dias. Com o cronograma
anunciado, todos os grandes eventos programados para o segundo semestre – como
feiras, congressos, convenções, etc. - poderão ser mantidos sem problemas.
Alcebíades Santos e Elizandra Buss/Divulgação/PMC
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