segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Interior de Laguna esconde cachoeiras e um passado preservado

Saindo do trevo de Laguna em direção ao sul, o turista percorre quinze quilômetros para chegar a um lugar bucólico e ao mesmo tempo fascinante. São cinco quilômetros até o trevo do distrito de Ribeirão Pequeno, à esquerda do motorista, depois outros dez são percorridos por estrada de chão batido, com alguns trechos em paralelepípedo e lajotas.
O caminho costeia a lagoa Santo Antônio dos Anjos e preserva um passado onde o homem não interviu. Mata nativa e moradores sentados na beira da estrada observam o movimento, sem ver o tempo passar. Até chegar às cachoeiras do Parobé, o visitante passa pelas comunidades do Bananal, Morro Grande, Figueira e Ponta do Daniel. Lá, o ponto de referência é a praça da localidade. Ao passar pela igreja, o motorista segue à esquerda e depois reto em direção ao cemitério, conforme indica a placa. O turista tem duas opções: deixar o carro próximo ao cemitério e percorrer o caminho a pé, ou ir de carro por um caminho de chão batido bastante estreito e inclinado. Aproximadamente 1,5 quilômetro.
As águas frescas e limpas formam pequenas quedas que escorrem pelas pedras. A parte mais funda chega a alcançar uns seis metros de profundidade. Com um dia de sol e calor, nada melhor que mergulhar nessas águas escondidas, acompanhado do canto dos pássaros.
Logo após a comunidade do Parobé, cerca de um quilômetro está o Ribeirão Pequeno. Ali, também tem pequenas cachoeiras e a gruta Nossa Senhora de Lourdes, um lugar encantador. Escondido em meio à vegetação, a capela acompanha um espaço com bancos feitos em concreto, beirando a cachoeira. O único som é o da água rolando pelas pedras. Até hoje são realizadas missas em algumas épocas do ano. Ambas as localidades oferecem opções para saborear o famoso camarão laguna. No Parobé, o famoso Bar da Deti oferece pratos feitos com peixe e camarão frescos, comida caseira e clima acolhedor.

Fonte: PML

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