quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Casal de motoqueiros alemães descobre a nossa alemanhazinha e fica encantado com o que vê




Axel e Susan esperavam encontrar selva e descobriram um pedaço da alemanha perdido no meio do Brasil


No último sábado, apareceu em Caí, no estado do Rio Grande do Sul, na Grande Porto Alegre, um casal muito fora do comum. Ambos bem jovens, ela se chama Susan Schneider e ele Axel. O sobrenome do Axel é tão complicado que nem o nosso intérprete conseguiu compreender.Ele é natural de Munique e ela de Stuttgard. Susan é engenheira e trabalha na Mercedes-Benz; Axel é promotor de eventos e ambos residem em Stuttgard.Os dois resolveram tirar umas férias prolongadas e fazer uma aventura para a qual se prepararam meticulosamente. Eles mandaram suas motos e equipamentos para Buenos Aires, de navio (uma viagem de 28 dias) e eles vieram de avião, numa viagem de 28 horas.De Buenos Aires, eles partiram para uma viagem extraordinária. Eles pretendem percorrer, de moto, grande parte da América do Sul. Depois de 25 dias, eles chegaram a São Sebastião do Caí. Cidade que não estava prevista no roteiro, mas que eles decidiram visitar porque ficaram sabendo, em Pelotas, que haveria um encontro de motoqueiros no Caí no último final de semana.Ao chegarem aqui, ficaram surpresos ao encontrar, entre os organizadores um rapaz que fala alemão fluentemente. Este jovem, Fábio Christ, mora na localidade de Vigia, onde quase todos os moradores sabem falar o alemão colonial. Fábio apresentou o casal ao seu pai, Remi Christ, que fala o alemão melhor ainda e logo surgiu um boa amizade. O casal até pernoitou na casa de Remi, na Vigia, e encantou-se ao falar com um vizinho, senhor de quase 70 anos, que não sabe falar português. Só alemão.O casal não sabia que existia esta pequena Alemanha no interior do Brasil e ficou maravilhado. Eles ficaram bem impressionados, também, com o grau de desenvolvimento encontrado por aqui. Esperavam algo bem pior.O casal havia escolhido vir para a América do Sul pensando em conhecer um mundo selvagem, tipo África ou Floresta Amazônica. Mesmo assim, viram muita coisa diferente e inesperada, como a nossa colônia alemã.Eles carregam nas suas motos uma tenda e outros equipamentos infláveis, dobráveis e desmontáveis que lhes proporciona razoável conforto, mesmo estacionados no meio do mato.
No domingo, Susan e Axel continuaram participando do Caí no Asfalto, e encontraram mais gente com a qual puderam se comunicar em alemão. Inclusive uma turma da Feliz, que os convidou a passar também por aquela cidade e os recepcionaram lá.Remi Christ, quando jovem, estudou num seminário e é bastante culto. Já havia hospedados famílias alemãs em sua casa outras quatro vezes. Ele soube explicar aos visitantes a história da imigração alemã.Susan e Axel gostaram muito do povo brasileiro, por ser muito simpático e comunicativo. Logo sentiram-se em casa. Antes da viagem, só conheciam o Brasil pelo futebol, carnaval e o Rio de Janeiro. Agora levam a lembrança de uma terra ampla e bonita, habitada por gente alegre e acolhedora.Eles registram tudo que vêm em fotos, filmagens (inclusive com áudio das conversações com os nossos “alemães”) e anotações no computador.Quando eles contarem a história da sua viagem, é bem possível que seus amigos queiram vir, também, conhecer o inesperado Brasil descoberto por e

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